Tô completamente apaixonada por essas coisinhas lindas! Eles são risonhos, faceiros, nos enchem de “agu” e “agru”… Hoje passamos a tarde no apartamento da vovó Veralice e do vovô Aldo, já que a faxineira veio e a gente não queria atrapalhar. Foi legal sair da rotina e passear com os sapecas e a maior sapeca de todas que é a dona Mônica. Ela está indo muito bem na “tirada” das fraldas, só que nunca quer parar de brincar pra ir fazer xixi ou cocô. Sempre me diz que está ocupada. Hahahaha. Ela tem cada uma. Hoje ela mordeu a banana que a vovó deu e não quis mais. Eu insisti pra ela comer só mais um pedacinho e ela me disse: “Hoje não, mamãe. Talvez amanhã”.

Bem, tiramos essa foto da família ontem. Postei no Facebook e assustei uma mulherada lá que adora dizer que eu tenho “coragem” em ter tido trigêmeos.

Às vezes me questiono o que querem dizer com coragem. Porque, cá pra nós, ao descobrir que estava grávida de trigêmeos, sem ter feito qualquer tratamento que favorecesse o ocorrido, será que tive alguma escolha? Não me passou pela cabeça fazer qualquer coisa que não levar essa gravidez adiante e ser muito feliz com minha família. E é o que me esforço pra ser. Todo dia tento pensar no lado bom, que o trabalho que dá compensa. E compensa mesmo. Claro que cansa. Claro que tem dias que penso em ligar pra família inteira para pedir ajuda, pra poder tomar um banho demorado ou ler alguma coisa. Mas, no geral, minhas quatro crianças são a alegria do meu viver e já não me imagino sem elas.

Quero contar pra vocês sobre o batizado. Escolhemos os dindos e eles aceitaram! Agora só falta confirmar a data dependendo dos compromissos de todos, já que são muitos! Hahahahaha. Muitos filhos, muitos dindos. Tá, nem tantos assim.

Como temos quatro filhos e eu e o Maurício temos dois irmãos cada, ficou fácil escolher. Ou melhor, achamos que não tinha nada mais óbvio do que convidar os tios de sangue para serem os dindos. Para mim, que sou católica mas não pratico religião, o fato de batizar as crianças tem mais a ver com senso comum, digo, todo mundo batiza e somos parte da sociedade. Brincadeirinha. Desculpem, não quero discutir meus porquês ou minhas crenças aqui, mas pra mim, dindo e dinda tem a ver com amor e carinho e representa que a criança tem um outro adulto além do pai e da mãe (e avós) que trata ela de forma mais especial, não só como sobrinho, mas como afilhado, um “quase-filho”.

Enfim, escolhemos para dindos da Mônica, dois anos atrás, minha irmã Marina e meu cunhado Cristiano. Para os trigêmeos escolhemos nossos outros irmãos.

Mônica: Marina, minha irmã, e Cristiano, marido dela.

Matheus: Dilvana, irmã do Maurício.

Murilo: Milena, minha irmã.

Marcelo: Júlio, irmão do Maurício, e Carolina, esposa dele.

A escolha de quem vai ser dindo de quem se deu por causa dos nomes. A Dilvana ajudou a escolher o nome do Matheus (leia a história, se quiser, na sessão “Nossa História”) e a Milena, quando anunciei os nomes, disse que adorava Murilo.

Na igreja que pretendemos batizar foi dito que pode ser dindo qualquer casal, dois homens, duas mulheres, dois casais ou mais. Pedi se poderia ser somente uma pessoa e não houve problema. No futuro, nossas irmãs podem nos providenciar dindos, mas o que importa é que elas são muito especiais pra nós.

Por enquanto é isso.

Até mais!