Por onde anda a cachorrinha Lua?

Quem segue a gente há certo tempo deve estar se perguntando “por onde anda a Lua?”. Bem, nossa cachorrinha está morando por um tempo com minha sogra. Eu que tanto defendi, quando a Mônica nasceu, que claro que é possível ter cachorrinho com criança pequena… Bem, na verdade, ainda acredito que é possível e, inclusive, muito saudável criar os filhos com a convivência de um petzinho. Porém, no meu caso, as coisas estavam ficando impossíveis.

Lua tem 11 anos. Minha sogra pegou ela de uma conhecida com 45 dias. Morou com minha sogra e meu marido até casarmos, em 2006, quando ela tinha 3 anos. Viemos morar aqui neste apartamento e trouxemos ela junto. Era nosso neném. Muito obediente e querida.

Mônica nasceu quando ela tinha 8 anos. Foi sempre bem legal, elas se davam muito bem. Mônica dava comida na boca dela. Corria pela casa com o ossinho dela e a Lua atrás, mas ela já não era mais muito brincalhona. Já estava ficando velhinha.

Imaginem a rotina com um filho recém-nascido. Trocar fraldas, amamentar, fazer arrotar, colocar pra dormir, finalmente dormir (pensem em bebê com cólica). Agora multipliquem tudo por três. Pensem num cachorrinho que late bastante. Agora imaginem um vizinho indo ao corredor e chamando o elevador… Pronto, a Lua começava a latir feito louca. Só pela presença do vizinho no corredor. Até ele pegar o elevador ela ficava latindo. Imaginem a frequência que tinha gente no corredor do andar (tem seis apartamentos por andar aqui). Ela acordava os bebês todos os dias. Latia demais e não era simpática com tantas pessoas que passaram a frequentar a casa (meus pais, parentes, amigos, babá). Mas até aí estávamos dando um jeito.

O problema era levá-la passear lá fora. A pobrezinha só ficava em casa. Nunca tínhamos tempo para sair com ela e dar a atenção que ela estava acostumada. Sendo assim, em março desse ano ela foi morar com a minha sogra. Mas elas se dão muito bem, afinal, minha sogra foi a dona dela durante os 3 primeiros anos de vida. A adaptação foi um pouco sofrida, mas ela logo sossegou. Não conseguimos visitar muito porque saímos pouco de casa com as crianças. Mas hoje foi um dia especial.

Primeiro me chateei porque a Mônica não a via há 2 meses e ficou com medo… Depois passou. Os meninos adoraram ver um cachorrinho! O Matheus amou! Agradou e engatinhou seguindo ela o tempo todo. A Lua lambeu a cara do Marcelo, que riu muito. O Murilo achou ela engraçada mas deu menos bola. A Lua que saiu lucrando porque acabou ganhando (roubando) muita bolacha Maria.

 09112014 02 09112014 04Murilo à esquerda e Matheus à direita, com a Lua.

09112014 05Matheus encantado com a Lua.

Vamos ver se, quando eles crescerem e pudermos passear, ela volta a morar aqui? Até mais!

0 comentários

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    Muito legal o seu blog! Eu tô quase nessa situação. Tenho um cachorrinho, o Rick e um filho o Arthur, eles convivem bem, mas o Rick anda sentindo muito a falta da minha mãe, que não mora mais com a gente, mas num apartamento pequeno que não aceita cachorro e ele está extravasando isso fazendo xixi pelos cantos da casa, mesmo que eu tenho saído com ele (umas 4 vezes por dia). Antes era só na cozinha, agora ele faz na sala também e, nos brinquedos do Arthur que estiverem por lá. Quando a gente sai de casa ele late muito e chora (recebi reclamação dos vizinhos). Não tenho onde deixar ele. Ah!! tbm trabalho com vendas diretas (Mary Kay) e faço faculdade (terminando processos gerenciais).
    Ou seja, quase a mesma situação!
    Beijo.

    1. Michele Kaiser

      Sua mãe mora muito longe? Será que ele não poderia ficar com ela à tarde, por exemplo? É, a diferença é que a gente fica bastante em casa e a Lua poderia ficar aqui, não ficaria sozinha. Meu problema é com levar ela passear e fazer as necessidades, porque ela segura por muitas horas, não quer usar o jornalzinho… Mas agora ela está bem lá com minha sogra. Pegamos ela no fim de semana passado para passar a tarde aqui e ela estava louca pra ir embora! Quando levamos de volta, comemorou muito… Obrigada por nos acompanhar!

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