Hoje é o dia da Rodiane Zuco Vecini, de 34 anos, contar sua história pra gente! Ela é de Flores da Cunha-RS e seus “bebês” já tem 3 anos.
“Decidimos ter filhos no ano de 2009 quando terminei minha faculdade de Administração. Depois de dois anos e meio de tentativas sem sucesso, buscamos uma clínica especializada em reprodução assistida. Fizemos duas fertilizações in vitro (FIV), e conseguimos nossa tão sonhada e desejada gravidez na segunda tentativa. Logo no primeiro ultrassom vimos que seriam trigêmeos. Confesso que ficamos surpresos, mas não nos assustamos, pois o desejo era tão grande que a alegria tomou conta de nós de imediato. Mas também na primeira consulta com a ginecologista nos foi informado tudo o que poderia acontecer, e que seria uma gravidez de alto risco, assim cada semana era uma vitória.
Nos três primeiros meses tive muitos enjoos, não conseguindo me alimentar direito. Trabalhei até o quinto mês de gestação, e neste mesmo mês realizei meu chá de bebês, logo depois fiquei em semi-repouso por duas semanas e com 24 semanas comecei a sentir contrações. Fiquei hospitalizada por vinte dias em repouso absoluto para levar a gestação o mais longe possível, assim não consegui bater as fotos de gestante em estúdio e nem arrumar o quarto deles a tempo.
Na tarde do dia 1º de novembro de 2011, às 14:23, 14:24 e 14:25 meus trigêmeos nasceram com apenas 26 semanas de gestação. Meu marido quase não chegou a tempo, mas deu tudo certo e ficamos felizes por ele conseguir filmar. O primeiro a nascer foi o Rafael com 815 gramas e 33 cm, depois o Arthur com 865g e 34cm e por último minha princesa Camila com 855 gramas com 34cm. Eu não os vi depois do nascimento, eles foram direto para a UTI e corriam risco de vida. Meus fortes guerreiros ficaram lá por 45 dias, mas sem intercorrências graves.
O primeiro colo do Arthur e da Camila foi no mesmo dia, cheguei na UTI e me disseram que poderia pegá-los, foi muita emoção!
O Rafael ganhou seu primeiro colo uns dias depois.
Em seguida foram para sala de aquisição de peso por 18 dias, o Arthur foi o primeiro a vir pra casa, no dia seguinte a Camila e por último o Rafael. Foram momentos bem difíceis no hospital, passava o dia inteiro lá, entre o lactário e ficar com eles, mas não conseguia fazer outra coisa. Quando ia para casa, cheirava as minhas mãos e elas tinham cheiro das luvas, e esse era o cheiro que eu tinha deles enquanto estavam na UTI. São trivitelinos (3 bolsas gestacionais diferentes) e mostravam sua personalidade ainda na incubadora.
Em casa mantivemos a rotina que tinham no hospital, nos três primeiros meses minha mãe, minha sogra e minha cunhada (que é dinda da Camila), se revezavam cuidando deles à noite para que meu marido e eu pudéssemos descansar. Mas eu não conseguia, sempre que choramingavam eu acordava e estava ao lado, para mim eu sendo a mãe tinha que estar presente. Me desgastei bastante. Eu sei que não precisava levantar porque a pessoa que ficava aqui cuidava deles e não dormia. Mas eu não conseguia, talvez por ser mãe de primeira viagem. Até um ano de idade minha mãe e minha sogra dormiam na nossa casa para ajudar a cuidar.
Durante o dia antes de ir para o trabalho meu marido ajudava com os mamás, depois ficávamos minha mãe e eu. À tarde tinha uma tata que me ajudava até às 18:30 depois era meu marido e eu novamente quem cuidava deles, e por volta das 21h chegava quem iria fazer o “plantão”. Nós brincávamos com essa expressão. As visitas foram liberadas após dois meses e todos tinham que lavar as mãos e passar álcool gel, essa prática aconteceu desde que chegaram em casa por todos da família que tinham contato com eles.
Durante dois anos e meio minha mãe me ajudou com eles e com serviços domésticos todas as manhãs e tive a tata no período da tarde por dois anos. Desde o primeiro ano de idade as noites somos meu marido e eu, salvo quando estão doentes.
Nos dias de hoje meu pai vem todas as manhã me ajudar a levar eles passear, pois no nosso prédio não tem pátio e eu tenho medo que eles saiam correndo! Minha mãe vem duas tardes por semana, que é quando tenho umas horas para fazer uma atividade física, ou descansar.
E este ano começamos a sair só nós cinco, mas em lugares abertos ou públicos sempre precisa três pessoas, ainda bem que nossa família é grande.
Os trigêmeos ficam em casa comigo. Estão cada dia mais comunicativos, brincam muito juntos e aos pouquinhos estão ficando mais independentes. Seguimos uma rotina onde eles dormem, tomam banho e fazem as refeições juntos. A fase do desfralde que nos encontramos agora é a que estou achando mais difícil, tentei fazer todos juntos mas não tive sucesso. Então fiz um por vez, o Arthur já não usa mais e a Camila e o Rafael, ainda usam para dormir.
Como casal aproveitamos todos os momentos que podemos ficar sozinhos e com nossos amigos.
Agradecemos a Deus todos os dias pela saúde e por eles estarem se desenvolvendo bem. São nossos tesouros e fomos abençoados sendo pais deles.”
Muito obrigada, Rodiane, por ter nos contado sua história!!
Você também tem trigêmeos e quer participar? Mande um e-mail para mim: contato@ostrigemeosdamichele.com.br
Linda história mamãe Rodi, você é incrível como pessoa e como mãe, por isso hj aos 3 aninhos teus tri estão assim, lindos, cheios de saúde e o mais importantes felizes e amados!!!
Amo vcs
Graci
Oi!! Alguém de vcs tem o e-mail da Rodi para me passar?? Fui Colega dela na faculdade e depois perdi o contato. Gostaria muito de falar com ela. Dar os parabéns.
Quem tiver o e-mail dela e puder me passar, o meu é teclaverruck@gmail.com.
Obrigada
Ela está no face como Rodiane Zuco Vecini. Bjs
Lindos!!! Realmente é uma linda, emocionante e vitoriosa história que temos o prazer e alegria de vivenciar e compartilhar de pertinho!! Minha linda e amada cunhada Rodi, que é a melhor, maior e a super, hiper, ultra mãezona dessa galerinha cheia de energia. Ela em momento algum deixou de ter fé, garra, força, muuuiiiittaaaa paciência, alegria e amor incondicional, juntamente com meu irmão Mequi (super pai) e toda família que está ainda mais unida e feliz!
AMO, AMO E AMO sempre, muito e infinitamente!! Mega beijos e através desse amor e admiração que tenho pela minha cunhada, quero parabenizar e homenagear à todas mãe de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos….pois são mais que mulheres/mães, são fortalezas e alicerces e verdadeiras guerreiras representantes da nossa raça feminina!! Bjão Vivian
Oii eu sou trigêmeas univitelina e outra bivitelina estou grávida de 37 semanas e meia mas é uma menina só confesso que na primeira eco fui ansiosa pensando q Podia vir mais de um bebê temos casos de gêmeas
e tri na família kkk felicidades bju
Você é trigêmea?? Que legal!! Gostaria de contar sua história também?
Que linda e emocionante história, minha ajuda será praticamente como a sua, meus bebês ainda estão na uti ganhando peso, nasceram de 31 semanas, são histórias como essa que me tranquilizam e me inspiram, que Deus abençoe cada dia mais sua família!