Parece que esse domingo foi o auge dos nossos pequenos acidentes domésticos envolvendo cabeça. Entre cortes e galos, apenas Matheus saiu ileso. Vamos bater na madeira!

Acidentes domésticos: Marcelo

Tudo começou às 6 horas da manhã. Meu marido e eu ainda estávamos nos recuperando do vale night que ganhamos na sexta. Não entenda mal, não bebemos todas, mas como não estamos acostumados à combinação beber + acordar cedo, acabamos tendo a esperança de dormir ao menos até às 8h no domingo. Pois bem, os meninos (que não estão nem aí para o nosso sono) acordaram às 6 horas e não teve jeito de voltarem a dormir. Deixamos eles irem para a sala brincar com os brinquedos que a gente já deixa lá meio separadinhos para eles acharem de manhã. Só que os peraltinhas brigam demais pelos brinquedos e não adianta, um de nós ia ter que acabar levantando da cama sequelado e indo cuidar da filharada. Deixei o marido dormindo e fui.

O problema é que eu levanto sempre com vontade de fazer xixi e, como eles estavam disputando ferrenhamente dois trenzinhos do Thomas e seus amigos que se conectam em ímã, tive que correr para a sala sem dar minha passadinha no banheiro. Depois de apaziguar os filhos, dei uma escapada silenciosa e fui. Enquanto eu estava no banheiro (e olha que não demorei mais de um minuto), escutei uma gritaria desesperada. Cheguei esbaforida na sala e descobri que o Matheus (ele sempre se acusa) tinha dado com um dos trens na cabeça do Marcelo. O cabelinho ruivo do Marcelo estava cheio de sangue! Achei o corte em meio aos fios e me assustei com o tamanho do dodói. Meu marido levantou querendo saber o que houve e já fez a limpeza do machucado. Não foi um corte profundo, mas nos deu um susto.

É difícil quando essas coisas acontecem entre irmãos porque a gente fica dividido. Sou a mãe da vítima e do agressor e sinto aquele misto de pena de um e raiva do outro ter feito. Se eu fosse mãe só do Marcelo, eu ia ter ficado muito braba com os pais do Matheus, que com certeza não deram educação para esse delinquente. Entende o que quero dizer? Como mãe de quatro filhos, a gente cria todos iguais e fica se perguntando o que está fazendo errado… Falei sobre isso em um texto sobre a fase das mordidas que passamos aqui em casa quando eles tinham 1 ano e 8 meses. O Matheus é tão teimosinho que custou a aceitar pedir desculpas ao mano. Só foi ficar preocupado quando viu que o Marcelo estava soluçando de chorar. Tadinho.

Acidentes domésticos: Mônica

Às 11 horas da manhã, saímos para almoçar na minha sogra. Vimos nossa cachorrinha Lua (que foi morar lá há dois anos) e depois fomos a um pequeno zoológico aqui da cidade. Quando chegamos em casa, a Mônica desceu do carro na garagem, que é meio escura, e não calculou bem a distância para a porta do carro e se deu uma pancada na testa. Ela chorou um monte, a pobrezinha, mas achamos que era porque ela estava cansada e até dissemos entre nós que era um pouco de manha. Afinal, ela tinha acordado muito cedo e não tinha feito soneca na casa da vovó depois do almoço, como os irmãos. Bem, alguns instantes depois saiu esse galo da foto ao lado! Coitadinha da minha filha!

Acidentes domésticos: Murilo

Depois do banho, lá pelas 20h, os meninos começaram a brincar de se atirar no chão em cima das cadeirinhas com as pecinhas de montar. Davam cambalhotas e muita risada. Claro que ia acabar em machucado, né? Eles começaram a jogar a cadeira para cima e em uma dessas jogadas o Matheus (de novo, tu, meu filho!) acertou a cuca do Murilo. Deve ter doído porque o Murilo nunca chora nem reclama. Quando ele cai, ele ri de si mesmo, nunca faz manha nem birra. Pois chorou o coitadinho. Só que dessa vez o Matheus se compadeceu porque realmente foi um acidente. Ele correu na direção do Murilo e fez carinho e soprou o dodói do maninho. Uma gracinha. Não tem foto porque não ficou galo.

Saiba como prevenir acidentes no site da ONG Criança Segura

Parece que a gente nunca toma cuidado o suficiente quando cuida de tantas crianças juntas! Mamãe, abre esse olho! Até mais!