Quando eu estava de 12 semanas, descobrimos que eram três meninos. Nosso médico ecografista nos alertou sobre uma possível transfusão feto-feto entre os meninos idênticos. Nosso drama foi muito grande porque ele nos disse que havia uma possibilidade grande de isso estar acontecendo com nossos bebês por causa de alguns indicativos no exame. Esse tipo de problema pode levar os dois a óbito porque um vira um doador de sangue e outro o receptor. O doador fica muito pequeno, frágil e anêmico enquanto o receptor cresce demais e fica com excesso de glóbulos vermelhos, forçando demais seu coração.

Fotos da nossa primeira ecografia 4D:

Desde então, temos ido de 15 em 15 dias no consultório para sermos capazes de intervir no momento certo se isso se confirmasse. O jeito de “consertar” é através de cirurgia intra-uterina, para separar os dois cordões umbilicais. Por muita sorte, todos os três têm se desenvolvido de forma igual, sem descompensação entre os idênticos.

Com 20 semanas escolhemos seus nomes: Marcelo, Murilo e Matheus. Marcelo é o que está no seu saquinho sozinho e Murilo e Matheus são nossos filhos idênticos.

E já estamos de 26 semanas. Provavelmente os perigos da transfusão já se foram. Ufa!

Agora a fotinho na ecografia fica bem mais difícil porque eles estão maiores. Murilo não mostrou o rostinho na última eco. Matheus e Murilo têm cerca de 870 gramas e o Marcelo 970 gramas. Gorduchos! Mamãe está maior agora do que quando a Mônica nasceu! Foto abaixo de 4 de agosto de 2011, já no hospital.

E essas exatamente 2 anos depois (04/08/2013):

Feliz aniversário, Mônica!

Até mais!