Mais uma vez abro espaço no blog para contar uma história de outra família que foi surpreendida com a chegada de trigêmeas! A Queila Birsa Matarazzo Albernaz é casada, tem 36 anos e é de São José dos Campos-SP. Já era mãe da Maitê, de 7 anos, e da Maya, de 1 ano e meio, quando descobriu que esperava trigêmeos. Ela conta para vocês como foi o susto de aumentar a família!

“Eu já tinha duas filhas e na nossa cabeça já estava ‘ok, família completa’. Então como forma de prevenção utilizava o DIU como método contraceptivo. Comecei a enjoar e liguei para o médico, que disse para fazer um teste com urgência na farmácia, pois se estivesse grávida teria que tirar o DIU URGENTEMENTE! Foi o que fizemos e assim, parecido com outras histórias, primeiramente achamos que eram gêmeos pois havia somente dois sacos gestacionais. Mas o médico achou que um deles não se desenvolveria pois tinha metade do tamanho do outro. Para nossa surpresa, no próximo ultrassom o médico falou que um saco gestacional era o dobro do tamanho do outro porque nele tinham dois bebês! Aí foi aquele SUSTO!!! Primeiro aquela sensação de desespero e muita preocupação com a gravidez, com os bebês e com a criação deles futuramente. Mas depois, com o tempo, vamos percebendo que na verdade fomos realmente muito abençoadas. Depois a notícia de que eram 3 meninas!!! Elas nasceram de 33 semanas e 3 dias, ficaram na UTI por 20 dias para respirarem sozinhas, aprender a mamar e ganharem peso, mas graças a Deus sem nenhum intercorrência. Depois fomos para casa com as três pimpolhas…

Acho que a experiência com as outras duas ajudou muito, pois foi bem tranquilo tê-las em casa. Como disse para meu marido, elas vieram muito educadas da UTI, sem vício de colo, dormindo sozinhas e inicialmente dormiam as três juntas no mesmo berço, o que eu achava lindo!!! Agora já com sete meses, estão grandes, virando sozinha, se arrastando pelo chão, todas risonhas, uma gostosura!!!”

O que os médicos dizem sobre você ter engravidado usando DIU (dispositivo intrauterino)? O que eu usava era o DIU de cobre. O médico diz que não tem explicação, é raríssimo, aquele índice de 0,01%. Ele disse que em 25 anos de profissão só viu uma vez uma paciente engravidar com o DIU de cobre porém era de somente um bebê. O bom é que os dois sacos gestacionais estavam bem no alto do útero e o DIU mais pra baixo, então não encostou. Quando ele foi retirar, falou da possibilidade de acontecer algo, mas deu tudo certo. Meus pequenos milagres.

Como foi a gestação? Bom, minha gestação foi bem tranquila, elas se desenvolviam bem a cada ultrassom, no começo muitos enjôos mas depois dos 4 meses normalizou. Pude trabalhar até dia 04/04 (sexta) e no domingo (06/04) senti minha bolsa estourar, mas não foi muito líquido. O médico examinou e falou que havia uma perda de líquido mas não tão significativa  e que poderíamos tentar segurar mais alguns dias. Porém, no dia 08 de abril de 2014, comecei com contrações durante a madrugada e mais perda de líquido. Quando cheguei ao hospital, às 7 horas, já estava com 7 dedos de dilatação e o médico pediu para internar e fazer a cesárea. Fiquei preocupada, afinal de contas eram três bebês. Primeiro nasceu a Sophie às 10h02, com 1,650kg. Depois veio a Alícia às 10h04 com 1,830kg, e a Mel que estava bem na parte de cima, nasceu às 10h08 com 1,650kg. Na UTI foi um período de muita apreensão, mas graças a Deus a cada dia que chegávamos elas tinham evoluído bem. Depois de 20 dias fomos pra casa e aí sim foi um alívio e uma alegria!!!

Como você as identifica? A Alícia e a Mel são gêmeas idênticas porém a Sophie também é igual. São plurivitelinas. Para identificar, a maneira mais fácil que encontramos foi colocar brincos diferentes, pois assim nem na hora do banho nos confundiríamos. A Alícia tem brinco de ouro dourado, a Sophie de pérola e a Mel de pedra rosa. Agora já conseguimos distinguir melhor, por algumas marquinhas e pelo tamanho, pois a Mel é um pouco menor. Agora antes de colocar os brincos no berço e para tirar foto fiz uma plaquinha para cada uma, pois seria impossível identificá-las depois. Uma coisa que ajudou foi que a Mel tem uma marquinha no pé e a Sophie tem um vermelhinho nas pálpebras, mas no dia-a-dia o brinco foi o que mais facilitou.

Você tem ajuda com as meninas? Eu trabalho fora em tempo integral. Tenho uma ajudante que cuida da casa e também cuida das duas mais velhas no período da manhã, pois na hora do almoço meu marido as leva para escola. E tenho uma babá que cuida das trigêmeas. Inicialmente eu optei em não colocar elas na escola pois teria que ser em tempo integral e depois tem a questão de se ficar doente, não pode levar. Graças a Deus encontrei uma babá muito carinhosa, que cuida muito bem delas, então posso trabalhar tranquilamente. Quando chego em casa meu tempo e do meu marido é somente para as cinco. Uma farra!!

Alícia e Sophie, aos seis meses. Parecem idênticas, não é? Mas… 

…a Mel é que é idêntica à Alícia.

Linda história, né? Você também tem trigêmeos e gostaria de contar sua história? Manda um e-mail pra mim: contato@ostrigemeosdamichele.com.br.

Até mais!