Segundo dia de aula dos trigêmeos

Como sempre, os meninos acordaram às 7 horas da manhã. Que bom seria se dormissem até umas 9 horas! Eles almoçaram às 11h30, vestiram seus uniformes e ficaram esperando a hora da escola chegar. Estavam tão ansiosos e entusiasmados quanto o primeiro dia de aula. Hoje foi o segundo dia de aula dos trigêmeos!

Arrumei suas mochilas com muda de roupa (caso escapassem xixi), o lanchinho (uma fruta, alguns biscoitos de côco e suco de uva) e agenda. Assim como no primeiro dia de aula, papai levou a Mônica para a escola mais cedo (às 13h) e depois voltou para nos buscar.

Como tínhamos medo de nos atrasarmos por causa do trânsito, decidimos sair de casa às 13h20. A aula deles começa somente às 14h durante essa semana de adaptação. Acabamos encontrando o caminho livre e chegamos na escola às 13h30. Chegar meia hora antes fez com que a ansiedade ficasse ainda maior. Eles não queriam esperar! Queriam entrar imediatamente dentro do setor da educação infantil.

segundo dia de aula

Mais uma vez, coloquei peças do uniforme de cores diferenciadas e colei uma fita com o nome e turma de cada um.

Os coleguinhas foram chegando e eles, tímidos com outras crianças, pouco conversaram. Às 13h50 os portões finalmente abriram-se e pudemos levá-los. Eles foram as primeiras crianças a entrar com os monitores. Hoje nem olharam para trás! Deram aquelas mãozinhas gordinhas para as titias monitoras e abandonaram os pais ali, sem cerimônia alguma. Pensei que fariam alguma espécie de birra porque tinham chorado no dia anterior (lembram que os portões abriram antes e eu não estava lá?). Que nada! Dei um beijo em cada bochecha e eles foram, decididos.

A hora da saída

Cheguei na hora certa e fui direto na turma do Marcelo porque era quem estava chorando mais ontem na hora da saída. Olhei pela janela de vidro da sala e ele estava sentadinho, comportadíssimo, brincando com massinhas de modelar. Quando me aproximei da porta, ele nem me viu. Até pensei em ir ver como estavam os outros primeiro, mas aí ele me enxergou. Deu um sorrisão e eu pedi para ele ir buscar a mochila. Ele insistiu que precisava guardar a massinha antes. Querido!

A professora do Marcelo contou que ele ficou bem, mas que estava muito sonolento. Depois do horário do lanche ele despertou. Contou que ele participou das atividades, brincou, mas que não conversou com ninguém. Ficou quietinho durante as duas horas que esteve na escola. Ela disse que, na hora do recreio, o Murilo veio falar com ele e nem para o mano ele deu atenção. (Quando contei isso para a Mônica ela morreu de pena do Murilo!)

De mão com Marcelo, fui buscar o Murilo. A profe dele disse que foi tudo bem. Participou, brincou, conversou, comeu todo o lanche. Tudo tranquilo. Ufa! Mas, ela notou ele mais carente. Quis ficar bem próximo dela o tempo todo. Na rodinha da história, sentou ao lado dela. Sempre meio encostado. Fofinho!

A profe do Matheus contou que ele também quis ficar com ela o tempo todo. Quando chegou, a abraçou apertado. Do início até a hora do lanche, não quis brincar nem participar das brincadeiras. Pediu para ficar no colo dela. Depois do lanche, na hora do recreio da turminha dele, pediu para ela se podia brincar nos brinquedos. Não sei se ele não entendeu que aqueles brinquedos eram de todo mundo e que todos podiam ir. Pediu aprovação. A profe disse: “Claro que sim, pode brincar em todos os que você quiser”. Aí ela me contou que ele ficou muito feliz e ficou um pouco em cada brinquedo até ir em todos. Querido!

A aula deles essa semana termina às 16h15 e a da Mônica no horário regular, 17h20. Como ontem eu me vi atrapalhada com os meninos enquanto esperávamos por ela, hoje decidi trazer os trigêmeos para casa antes de buscá-la. Tive que fazer duas viagens na volta, mas achei melhor. A babá agora trabalha todas as manhãs e algumas tardes, então hoje ela estava aqui trabalhando. Cheguei com eles às 17h e voltei correndo para buscar a Mônica. Que, aliás, está superfeliz que as aulas recomeçaram e que pode brincar com seus amigos.

No carro com eles, hoje me contaram algumas novidades da escola. Matheus disse que a “pofe” fez uma cobrinha de massinha de modelar e ele cortou a massinha com uma faquinha de mentirinha (palito de picolé). Daí o Murilo disse que ele também tinha feito isso e o Marcelo repetiu que ele também. Fiquei em dúvida se isso havia acontecido mesmo com as turmas do Murilo e do Marcelo e, quando voltei para buscar a Mônica, encontrei as professoras lá e perguntei. A profe do Matheus confirmou, mas a do Murilo disse que a atividade foi um pouco diferente. Acho que eles vão ficar papagaiando o que cada um contar (risos)!

Bem, hoje foi tudo certo e estou aliviada. Nenhum dos três parecia querer ir embora quando busquei às 16h15, então, acho que não haverá problemas quanto ao horário das 17h20 na semana que vem. Vou tentar colocá-los para fazer uma breve soneca das 11h30 às 12h30 amanhã para ver se ficam com menos sono, pobrezinhos. Eles acordam cedo demais para aguentar essa rotina.

Continuem acompanhando os relatos da adaptação escolar! Até mais!

2 comentários

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    Evlly Moreira

    Que lindinhos *—*

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    Oi, Michele! Se com uma filha já é difícil essa adaptação na escola, eu não consigo imaginar como seria com três! kkkk Minha filha tem 4 anos, fica na escola período integral, faz o regular pela manhã e o contraturno à tarde, mas, ainda sente necessidade desse soninho depois do almoço. Na escola dela, depois do almoço eles levam as crianças para a sala do descanso e acabam dormindo um soninho 40/60 min. Ela acorda às 6h todos os dias, de domingo a domingo (para o meu desespero, kkk), então, se não dorme um pouquinho depois do almoço, acaba dormindo no final do dia lá pelas 17:30 quando busco na escola, aí, já viu né… kkk

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